Letícia Figueiredo

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tireóide: O Tamanho Desta Glândula é Desproporcional à Sua Importância.

Ela é pequena e seu formato lembra o de uma borboleta. Mas, não se engane, o tamanho desta glândula é desproporcional à sua importância.

Uma queda brusca nas reservas de energia, um cansaço implacável, o intestino que resolve travar, inchaços nas pernas e sem falar nos ponteiros da balança que custam a baixar. Estes podem ser os sinais de que a tireóide está funcionando em marcha lenta. A pequena glândula endócrina, em forma de borboleta é localizada na parte anterior do pescoço, no famoso gogó, é responsável pela produção dos hormônios T3 (triodotironina) e T4 (tiroxina),que regulam o metabolismo.

"A tireóide produz principalmente o T4 que será transformado dentro das células em T3, o hormônio ativo. O T3 se ligará a receptores no núcleo das células e incitará o funcionamento das mesmas. O T3 age em praticamente todos os órgãos, estimulando várias funções. Por exemplo no coração controla os batimentos cardíacos; no intestino, monitora o peristaltismo e a frequência de evacuações; e no cérebro, interfere na memória, no humor e em outras funções congnitivas",explica a endocrinologista Gisah Amaral de Carvalho, membro do departamento de Tireóide da Sociedade Brasileira de Endocrinologista e Metabologia (SBEM) e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

E quando a tireóide desacelera - problema conhecido como hipotireoidismo - todo corpo fica preguiçoso. Com a diminuição no metabolismo geral, há uma verdadeira pane e, ainda, a tendência a engordar, que pode chegar a 10% do peso corporal. Mas, atenção! Segundo o endocrinologista Filippo Pedrinola, apesar do problema poder sim aumentar a silhueta, raramente a deficiência da tireóide leva à obesidade. O tratamento por meio da reposição hormonal com levotitoxina, que deve ser ingerida diariamente em jejum.

ALIMENTOS QUE FAZEM A TIREÓIDE TRABALHAR MAIS (E VOCÊ PERDER PESO).

Leite-> Uma das principais fontes de cálcio, que quando está em baixa no organismo, desativa as enzimas envolvidas no metabolismo. Além disso, possui iodo, o nutriente mais importante para a tireóide.
Cosumo ideal: 3 porções ao dia. "Pode ser leite e seus derivados (iogurte e queijos, de preferência magros)", lembra a nutricionista Lara Nattaci Cunha, de São Paulo.

Gema de Ovo-> Além do iodo, possui vitamina D, que, quando em baixa, compromete a participação dos hormônios tireoidianos nos ossos.
Consumo ideal: 1 unidade, três vezes por semana.

Algas-> Da mesma forma que os frutos do mar e os peixes de água salgada, trata-se de uma ótima fonte de iodo, que colobora na produção dos hormônios tireoidianos e na melhora do metabolismo.
Consumo ideal: 1 pires de chá, duas a três vezes por semana.

Peixes de Água Salgada-> Peixes de água salgada oferecem uma boa quantidade de iodo e cálcio, que favorecem o bom funcionamento
de todo o organismo, até mesmo da tireoide. Vale a pena investir, por exemplo em pescada, atum, sardinha, cação e badejo.
Cosumo ideal: 1 porção de 120g, três vezes por semana.

Frutos do Mar-> Ostras, lagostas, camarões etc. São fontes riquissimas em iodo. "Também apresentam boas doses de cálcio, e sua importância para a tireóide se dá porque tanto o T3 quanto o T4 atuam no osso e na cartilagem, onde desempenham papel importante no metabolismo celular", comenta Bruno Gomes Reis, da RGNutri Consultoria Nutricional. Ou seja, essas estruturas precisam do mineral para que o processo ocorra adequadamente.
Consumo ideal: 1 porção de 120g, duas vezes por semana.

Cereais Integrais-> São boas fontes de magnésio, um mineral que quando está em baixa, diminui a secreção de PTH (hormônios secretado pelas glândulas paratireoides), o que prejudica a resposta óssea e renal do organismo.
Consumo ideal: 1 porção de 100g ao dia.

Laranja-> É rica em selênio e vitamina C, que é a estrela entre seus nutrientes. Além de reforçar a imunidade, ser necessária para a absorção de cálcio e um bom antioxidante, ela também participa da formação das catecolaminas, que são potencializadas pelos hormônios tireoidianos.
Consumo ideal: 1 unidade ao dia.

Sementes-> Linhaça dourada, semente de abóbora e de girassol são pequeninas, mas poderosas. Dois de seus principais nutrientes são o cálcio e a tirosina, que funciona como um alimento para o metabolismo.
Consumo ideal: 1/2 xícara, três vezes por semana.

Castanha-do-Brasil-> Ela contém selênio, um mineral importante para o organismo, pois participa dos mecanismos antioxidantes, influência no sistema imune e atua ativamente da homeostase (estabilidade) da glândula da tireóide. "Estudos demonstram que a deficiência de selênio resulta em baixos níveis plasmáticos de T3", comenta Bruno Reis.
Consumo ideal: Uma ou duas por dia já é o suficiente.

Carne vermelha-> Além do selênio, também conta com a vitamina B6, que atua na produção de hormônios e é estimulante das funções defensivas das células.
Consumo ideal: 1 porção de 120g ao dia.

A SOLUÇÃO PODE ESTÁ NO SEU PRATO.

O principal nutriente para o bom funcionamento da tireóide é o iodo. A glândula utiliza este mineral- que pode ser ingerido na dieta - para a produção dos hormônios. " Uma dieta adequada fornece cerca de 150 microgramas (mcg) de iodo por dia, quantidade suficiente para uma adequada fabricação de T3 E T4", explica Gisah Amaral de Carvalho. Mas, ela alerta para o exagero. Medicamentos, vitaminas ou alimentos com grande quatidade do mineral podem fornecer uma dose exagerada, o que pode atrapalhar o fucionamento da glândula. "Vale lembrar, que com uma estratégia para suprir a necessidade de iodo pelas populações, diversos países, até mesmo o Brasil, adotam a iodação do sal para o consumo. Embora não se deva consumir sal em excesso, porque pode trazer prejuízos à Saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade do mineral seja suprida", explica a nutróloga Regina Mestre, do RJ.

OUTROS PROBLEMAS.

Mas, além do hipotireoidismo, que é a disfunção mais comum na glândula, há um outro distúrbio preocupante: O hipertireoidismo. A doença é caracterizada pela aceleração da tireóide, ou seja, pela produção excessiva de T3 e T4. Os sintomas mais comuns são insônia, taquicardia, irritabilidade, falta de concentração e, ao contrário do hipotireoidismo, perda abrupta de peso. O tratamento pode incluir a droga antitireoidiana.

Em casos severos pode-se recorrer ao iodo radiotivo, que vai provocar a morte celular, e
hipotireoidismo, o que resulta em reposição hormonal posteriormente. A recomendação cirúrgica é apenas para os casos graves. " As duas disfunções são geneticamente herdadas. Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireodismo são doenças auto-imunes, ou seja, o indivíduo produz anticorpos contra a tireóide", explica Gisah.

No momento em que a produção de T3 e T4 fica muito baixa, a hipófise recebe a mensagem para produzir mais TSH, hormônio que vai estimular a fabricação dos dois primeiros. Mas quando os níveis de T3 E T4 aumentam, a hipófise é avisada para cessar a produção de TSH. É por essa razão que um dos exames sanguínios que verificam o funcionamento da tireóide é o nível de TSH. Se estiver muito alto, o resultado aponta o hipotireoidismo. Porém, se estiver baixa, indica hipertireoidismo.

A tireóide também pode ter alteração anatômicas, resultado da presença de nódulos ou do crescimento uniforme da glândula (bócio difuso). "Os nódulos são detectados ao exame clínico (apalpação do pescoço) em 4% a 7% da população em 95% dos casos são benignos", exolica Gisah.


ELAS SÃO A MAIORIA.

O hipotireoidismo é a alteração mais frequente da tireóide. Segundo Gisah Amaral de Carvalho, sua prevalência em mulheres é em torno de 10% e aumenta na menopausa, ficando em torno de 12 a 15%. Em homens, o percentual gira em torno de 3%. A incidência maior na ala feminina acontece porque o hormônio delas favorecem a saída de iodo pela urina, portanto a mulher perde mais esse mineral do que o homem. E a sua carência pode levar ao aumento da tireóide, conhecida como bócio.

"Uma em casa 10 mulheres apresenta hipotireoidismo. Em homens, sua prevalência gira em torno de 3%".

Além disso, o hormônio feminino torna o tecido tireóidiano mais sensível à ação do TSH, por isso elas tendem a ter a tireóide um pouco maior e, portanto, mais sujeita a problemas.
As mulheres têm de oito a nove vezes mais nódulos nesta glândula do que os homens, por efeito da gravidez ou do hormônio feminino. Todos esses fatores fazem com que muitas delas
tenham disfunções como consequência de gestação passada. É importante lembrar também que as doenças da tireóide são Hereditárias, ou seja, mulheres de uma mesma família podem
apresentar o problema.


COMO AS DISFUNÇÕES NA GLÂNDULA AFETAM O CORPO

Acompanhe o que a deficiência (hipotireoidismo) ou o excesso (hipertireoidismo) de hormônios tireoidianos pode provocar em todo o organismo.

1->Sistema Cardiovascular.
Como os hormônios agem: Interferem nos batimentos cardíacos e agem no mecanismo conhecido como débito cardíaco (quantidade de sangue bombeado pelo coração a cada minuto).
Deficiência: Diminuição da frequência cardíaca, da força e velocidade de contração do coração e do débito cardíaco.
Excesso: Taquicardia e arritmias.

2->Sistema Gastrointestinal.
Como os hormônios agem: colaboram com a ação das catecolaminas (hormônios produzidos pelas glândulas adrenais, que podem agir como neurotransmissores), interferindo no funcionamento do intestino. Os rins também são influenciados.
Deficiência: O intestino fica mais lento e a pessoa sofre com prissão de ventre. Os rins passam a filtrar os líquidos lentamente e o indivíduo urina menos.
Excesso: O funcionamento do intestino se acelera, provocando um número maior de evacuações. Aumenta o fluxo da urina.

3->Sistema Nervoso.
Como os hormônios agem: São essenciais para o desenvolvimento e a manutenção do sistema nervoso central. Também potencializam a ação das catecolaminas.
Deficiência: Estudos divulgados pela Sbem, o hipotireoidismo frequentemente leva a depressão, assim como o tratamento dessa condição fica prejudicado na presença da doença."Entretanto, está associação ainda não está clara e os dados sobre variações na função tireoidiana em pacientes deprimidos e desordens de humor são inconsistentes". comenta Gisah.
Excesso: Irritabilidade, nervosismo, ansiedade, agitação, insônia, aumento da velocidade e amplitude dos movimentos e tremores.

4->Pele, Unhas e Cabelos.
Como os hormônios agem: Da mesma forma que no sistema muscular-esquelético, as proteínas são essenciais para estas estruturas.
Deficiência: A pele resseca, o cabelo pode cair e as unhas ficam quebradiças.
Excesso: Os hormônios queimam proteínas em excesso, causando os mesmo sintomas do hipotireoidismo.

5->Sitema Muscular Esquelético.
Como os hormônios agem: Controlam a síntese de proteínas, essencial para o crescimento e desenvolvimento dos músculos.
Deficiência: Pode desencadear fraqueza, dores musculares, câimbras e diminuição da massa óssea.
Excesso: Os hormônios queimam proteínas em excesso, causando os mesmos sintomas do hipotireoidismo.

6->Sistema Reprodutor.
Como os hormônios agem: O T3 e o T4 interagem com os hormônios da hipófise e do aparelho reprodutor, ajudando a manter as funções reprodutivas em ordem.
Deficiência: "A disfunção leva a um aumento nos níveis de prolactina, hormônios que, em excesso, diminui a capacidade de concepção", explica a endocrinologista Adriana Menades. Também ocasiona irregularidade na menstruação e diminuição da libido.
Excesso:Causa irregularidade na menstruação e infertilidade, mas provoca o aumento da libido.

7-> Peso Corporal.
Como os hormônios agem: Regulam a transformação dos nutrientes em energia para manter as funções vitais e para atividade física.
Deficiência: O metabolismo energético trabalha devagar, ocasionando um menor gasto de energia e o aumento de peso. Mas a pessoa engorda principalmente por causa do acúmulo de mucopolissacarídeos (cadeis de açúcar usadas na construção de tecidos), que associados à retenção de àgua produzem inchaço.
Excesso: Acelera o metabolismo, levando a um maior gasto de energia e perda de peso, apesar do aumento de apetite.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sinusite: Sintomas, Causas e Tratamentos.

SINUSITE
A sinusite (sinus = seios + ite = inflamação) é uma inflamação dos seios peri nasais ou seja dos seios que existem há volta do nariz.
Os seios peri nasais são cavidades situadas junto ao nariz onde se acumula muco que em condições normais deve ser claro e fluido e que escorre normalmente para o nariz (fossas nasais) sem criar quaisquer problemas.
Existem quatro tipos de seios; os seios maxilares que se situação nas maxilas da face, os seios frontais que se situam na testa por cima do nariz e os seios etmoidais (do etmóide) que estão atrás do nariz e juntos à testa e cabeça e o seio do esfenóide.
Em situações normais estas cavidades escoam o seu liquido para as fossas nasais e tudo funciona bem.
Mas em algumas pessoas esse líquido pode ficar acumulado provocando uma inflamação, situação em que a pessoa passa a sofrer de sinusite.
A sinusite é frequente quando a pessoa se constipa ou quando sofre de alergias, situações em que o seu sistema imunológico está mais debilitado e em que a produção de fluidos é maior.
A drenagem destes fluidos acaba muitas das vezes por ser afectada e por provocar inflamações dos seios paranasais (frontais, etmoidais e maxilares) provocando aquilo a que se chama sinusite.
A sinusite pode ser aguda ou crónica sendo que a sinusite aguda pode ter uma duração de uma a quatro semanas e a sinusite crónica pode durar mais de três meses consecutivos.
A foto a cima apresenta a região do nariz em uma visualização interna de seus componentes.
Observe a proximidade destas cavidades para-nasais (ao redor do nariz) com as estruturas das órbitas(olhos), dentes e do cérebro.
Sinusites podem levar a complicações sérias nestas regiões vizinhas!



SINTOMAS:
Quando a sinusite atinge os seios maxilares podem surgir dores a nível das maxilas, dentes, etc. devido à infecção e inflamação dos seios maxilares.
Quando a sinusite atinge os seios frontais e ou etmoidais as dores de cabeça podem ser demasiado fortes e incapacitantes o que requer uma atenção urgente devido ao desconforto que existe.


CAUSAS:
Muitas das causas da sinusite advém das infecções respiratórias que inflamam as mucosas do nariz e consequentemente os seios peri nasais.
Alergias, desvios do septo nasal, etc. podem dificultar a drenagem do muco ou provocar reacções inflamatórias que produzem muco "em excesso" que leva a uma maior acumulação e por consequência inflamação.



TRATAMENTO:
Por vezes a sinusite é apenas um desconforto temporário que passa ao fim de alguns dias sem cuidados de maior.
No entanto muitas das vezes há que fazer um tratamento médico para controlar a infecção e permitir a drenagem dos seios peri nasais.
Nesta ultima situação pode ser necessário recorrer a antibióticos como forma de controlar a infecção e impedir maiores desconfortos e problemas.



ALGUNS REMÉDIOS CASEIROS:
*As inalações de vapor com camomila, menta, eucalipto, lavanda OU tomilho duas a três vezes por dia produzem um alívio rápido em gripes, resfriados, congestões nasais, e sinusites frontais.
Coloque 6 colheres de chá de flores numa taça com 1 a 2 litros de água frevendo. Coloque então o rosto sobre a taça e cubra a cabeça com uma toalha ou lençol.
É importante respirar o vapor o mais profundamente possível durante 10 minutos no mínimo.

*Compressas quentes: Para reduzir a dor e diminuir a mucosidade: Aplique sobre o nariz e nas faces compressas embebidas numa infusão quente de eucalipto ou menta. Renove-a a cada 20 minutos.

*Agua rabelo em um conta gotas,vc irá usar 03 gotas da água em cada narina,03 vezes ao dia e durante 07 dias.
Obs: Nas primeiras aplicações, caso esteja em crise, irá doer um pouco, mas o alívio é imediato.


Fonte:jcsantiago.info

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Excesso de Refrigerante Ponde Acelerar o Envelhecimento.

Os altos níveis de fosfatos encontrados em refrigerantes e alimentos processados podem acelerar os sinais de envelhecimento, segundo especialistas da Universidade de Harvard, nos EUA. Em testes com camundongos, os pesquisadores descobriram que uma dieta rica em fosfatos pode aumentar a prevalência e a severidade de doença renal crônica, calcificação cardiovascular e atrofia da pele.

Avaliando os efeitos dos fosfatos na dieta de ratos que não tinham o gene klotho - cuja deficiência esta relacionada a níveis tóxicos de fosfatos no organismo dos roedores -, os pesquisadores observaram que aqueles alimentados com grandes quantidades de fosfatos morreram com até 15 semanas de vida, enquanto os ratos com dieta com menores níveis do nutriente viveram por 20 semanas, em média.


“Os humanos precisam de uma dieta saudável, e manter o equilíbrio dos fosfatos na dieta pode ser importante para uma vida saudável e para a longevidade”, disse o pesquisador Shawkat Razzaque. “Evite a toxidade do fosfato e aproveite uma vida saudável”, recomenda o especialista.


Fonte:boasaude.net

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Bocejo é Contagioso, Descubra Porque.

O bocejo é contagioso. E o culpado, é claro, é o cérebro. Temos uma tendência natural de imitar automaticamente tudo que vemos os outros fazerem.

A imitação é importante porque nos permite ter uma idéia das intenções dos outros e também aprender por imitação.

Algumas imitações se exteriorizam, viram gestos. Mas a maioria acontece só no cérebro. Mais especificamente, no cortéx pré-motor, onde ficam os neurônios-espelho, que têm esse nome justamente porque refletem as ações que vemos.

A gente só não vive imitando todos os gestos dos outros graças à ação de outro pedaço do cérebro, o córtex pré-frontal. Ele impede que a imitação feita pelos neurônios-espelho seja executada e vire um gesto, muitas vezes ridículo.

Mas se todas as outras imitações podem ser bloqueadas, por que o bocejo é irresistível? Porque quando você vê um bocejo, ou simplesmente ouve a palavra bocejo, além dos neurônios-espelho, seu cérebro aciona também a amígdala e o hipotálamo. São esses dois que provocam as alterações que acompanham o bocejo: a pressão arterial sobe, você se estica, inspira fundo e fica mais acordado.

Só que a amígdala e o hipotálamo escapam ao controle do córtex pré-frontal e não podem ser bloqueados. Por isso, quando seus neurônios-espelho decidem imitar o bocejo alheio e o programa do bocejo chega ao hipotálamo e à amígdala, a neurociência tem apenas um conselho a dar: tente ser discreto!

Fonte:Globo.com

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Dia do Planeta Terra.


O Dia do Planeta Terra foi criado em 1970 nos Estados Unidos, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson. Festejado em 22 de abril, foi o primeiro protesto nacional contra a poluição e ganhou países adeptos ao movimento, a partir de 1990. Coincidência ou não, é também o Dia do Descobrimento do Brasil, uma “terra abençoada por Deus”...

Se pensarmos que o Dia do Planeta Terra nasceu como um protesto à poluição em 1970, podemos avaliar o que a humanidade conseguiu fazer nos últimos 40 anos. De acordo com as notícias que têm sido constantemente veiculadas na mídia, parece que muito, muito pouco tem sido feito de lá para cá. Os rios estão cada vez mais poluídos, as florestas desmatadas, o ar carregado. A violência invade os lares, as escolas, as empresas e todos os espaços coletivos. O lixo é jogado nas ruas ao invés de ser reciclado. A água, o bem mais precioso da humanidade, está escassa. As geleiras estão derretendo. O homem, o único que poderia fazer alguma coisa, está mais preocupado com a economia de seus países.

Consciência e Educação Ambiental

Como fica a saúde emocional, física e mental do nosso planeta?
Apesar dos prognósticos pessimistas, mas reais, ainda existem pessoas e entidades interessadas em manter o equilíbrio do planeta. Elas fazem parte de uma minoria consciente, formada por idealistas que querem fazer uma diferença no mundo. As crianças fazem parte desse grupo, junto com jovens cheio de sonhos e adultos. Ongs, instituições, empresas, iniciativas públicas e escolas estão a cada dia mais se mobilizando, unindo pessoas em prol de um único objetivo maior: salvar o Planeta Terra.

Conforme explica a educadora ambiental Patricia Otero, coodenadora de projetos da Ong 5 Elementos, muitas empresas, a partir da década de 90, especialmente motivados pelo cenário da Eco 92 se mobilizaram a partir da discussão da criação de uma nova agenda com relação à gestão ambiental em meio ao seu âmbito. Muitas, preocupadas em alcançar e conservar a liderança do mercado e manter uma boa imagem, buscaram atender às novas normas que estavam surgindo: a série de normas ISO9000, relacionada a programas Gestão Ambiental e à série de normas da ISO14000, relacionadas ao Sistema de Gestão Ambiental.

Contudo, alterar a forma de consumir, produzir e descartar é uma mudança complexa, acrescida do enorme desafio que é inserir a Educação Ambiental (EA) em um campo de atuação marcado pela competição, afirma Patrícia. "Certamente, para que a EA se torne parte das estratégias de gestão ambiental na empresa, os cargos de chefias devem ter a sua frente pessoas com ampla visão do campo ambiental, com capacidade de abordagens sistêmicas e de entender as diferenças entre os ritmos do campo social e do mercado”, finaliza a especialista.
Fonte:www.itu.com.br

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Por que soluçamos?

Trata-se de uma contração involuntária do diafragma - músculo que separa o tórax do abdome localizado logo abaixo do pulmão. Esse músculo, responsável pelo controle da respiração, é acionado pelo chamado nervo frênico, também relacionado com o soluço. A contração costuma ocorrer várias vezes seguidas; separadas por um curto intervalo de tempo (às vezes, menos de um segundo) e pode se prolongar por vários dias. Elas são seguidas de um fechamento repentino da glote (espécie de tampa da laringe) que corta subitamente a passagem de ar da boca para os pulmões e faz vibrar as cordas vocais, provocando o som característico do soluço. Sua principal causa é a irritação do nervo frênico mas, na maioria das vezes, não é possível identificar o que causou essa irritação. "Sabemos que mudanças abruptas de temperatura desencadeiam soluços".


Outra causa pode ser uma irritação do esôfago (a entrada do estômago) afirma o clínico geral do Hospital das Clínicas de São Paulo, Arnaldo Lichtenstein.
Uma das principais causas dessa irritação é um refluxo de ácido estomacal, que ocorre, por exemplo, numa hérnia de hiato (orifício de passagem, no esôfago, entre o tórax e o estômago).
Nesse caso, o ângulo fechado que serviria de impedimento para o refluxo se desfaz e o ácido acaba atacando o esôfago.
A irritação, por sua vez, faz o nervo frênico disparar a contração do soluço.
Soluços não causam doença cardíaca.
É a doença do coração em frente a arteriosclerose, ou ataque cardíaco pode causar um ataque de soluços, embora isso seja extremamente raro.


Dica: Não é lenda que um bom susto pode curar um ataque de soluços, pois faz o organismo liberar adrenalina, que ativa o nervo frênico, fazendo-o interromper as contrações.
Mas um copo de água gelada, que tem o mesmo efeito, também pode ajudar.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Conheça Alguns Alimentos Antibarriga


*Considerado uma das bebidas que mais traz benefícios ao corpo humano, o chá verde é rico de catequinas - um ótimo antioxidante, que ajuda no aceleramento do metabolismo, queima gorduras, desintoxica o organismo e desincha.


*Abacate: Essa fruta possui gordura insaturada (vegetal) e componentes biologicamente ativos como fitoestérois - substância capaz de inibir a absorção e síntese do colesterol; e por conter fibras, além de prevenir doenças como o câncer de cólon e auxiliar o funcionamento do intestino, dá sensação de saciedade, o que leva a pessoa a comer menos.


*Além de ajudar a emagrecer, a quinua regula o funcionamento do intestino, aumenta a imunidade, e ameniza os sintomas da TPM e menopausa.


*De acordo com pesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, EUA a ingestão de meia toranja antes de cada refeição pode lhe ajudar a perder peso - até um quilo por semana.


*
Muitas coisas negativas já foram ditas a respeito do ovo, mas sua proteína é uma aliada do emagrecimento.